Arquivo do mês: março 2011

O pedaço de cocô

Um pedaço de cocô boiando na privada do banheiro do bar.

Um naco de merda que ouviu MPB ao vivo por algumas horas.

Um trocinho de bosta que aguentou mijo de bêbado, como se pudesse estar em pior situação.

5, 6 chopps e ele continuava lá.

Boa noite cocozinho.

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Sushi – Primeiro Ato

Ele, pro garçom: …aquele que é um cogumelinho (e fazia um gesto unindo polegar e indicador, como quem enfatiza o “inho”).

Garçom, pra ele: Shimeji?

Ele, pro garçom: Isso!

Ele, pra ela: Topa?

Ela: …

Ele, pro garçom: Um shimeji então. Enquanto isso a gente vai dar uma zapeada no cardápio.

Garçom: Só que o shimeji tem dois tipos: na chapa e no alumínio. Qual o senhor vai querer?

Ele: Qual cheira menos?

Garçom: O na chapa espirra mais, e sai mais fumaça. Mas ele vem desde a cozinha fazendo isso, chega aqui menos. (Como quem diz: vem fodendo e fedendo o restaurante inteiro até aqui.) O no alumínio solta menos cheiro, mas o alumínio é aberto aqui.

E sinceramente, não sei qual foi a sábia escolha do casal.

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O envelope rosa

O porteiro me disse, pelo interfone do elevador, que tem um envelope para mim na portaria. Disse que não lembrou quando me viu passar. – Um pacote?, perguntei. (Porque por um pack do eBay vale descer até de pijama!). – Não, um envelope só, um envelope rosa. Um envelope rosa… suspirei. – Ah, eu pego amanhã. – Tá bom, você pega amanhã.

Confesso que fiquei – e estou – com uma certa curiosidade. Envelope rosa. Uma cartinha de alguém especial? Não, provável que não. A coitada da carta, essa luta já perdeu. SMS, Facebook… Se recebemos um email já ficamos encantados! Mesmo assim, deixei pra pegar amanhã. Até de manhã posso sonhar com um final mais feliz.

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